quarta-feira, 9 de maio de 2012

PEC do Trabalho Escravo será votada com ou sem acordo, diz Marco Maia




Presidente da Câmara Marco Maia reunido com os ministros Brizola Neto(do Trabalho), Maria do Rosário(de Direitos Humanos) e Luiza Bairros(da Igualdade Racial) e artistas, para discutir a votação da PEC do Trabalho EscravoImpasse sobre o texto adiou a votação para hoje. Deputados querem negociar com o Senado mudanças na proposta.

O Plenário votará hoje, em sessão extraordinária, a Proposta de Emenda à Constituição do Trabalho Escravo (PEC) 438/01. A pauta da sessão ordinária, prevista para as 14 horas, está trancada por oito medidas provisórias.

O presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou ontem que a PEC do Trabalho Escravo será votada com ou sem acordo entre os partidos. A votação estava prevista para ontem, mas foi adiada para que os parlamentares tivessem mais tempo de buscar um entendimento sobre o texto.

“Não interessa apenas votar, mas aprovar a PEC do Trabalho Escravo. Esse é o esforço que estamos realizando”, disse o presidente, que se reuniu com ministros e representantes de artistas para discutir a votação da proposta.

Líderes partidários questionaram a redação do texto da PEC, que permite a expropriação de propriedade urbana ou rural onde for verificada a existência de trabalho escravo. Alguns líderes querem que a emenda seja regulamentada por lei específica que defina o que é trabalho escravo e como será o processo de expropriação. Essas definições não constam da PEC.
Para alguns líderes, o texto é vago e precisa ser alterado para que o proprietário não fique sujeito à arbitrariedade do fiscal. O problema é que o texto já foi aprovado na Câmara em primeiro turno e, portanto, não pode ser modificado.


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