
O sol
atenuou, mas a chuva ainda não encheu os mananciais. Recentemente o
Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho esteve em no sertão
pernambucano para assinatura de vários convênios de combate à seca, mas a
queixa do homem do campo é sempre a mesma: demora na execução de ações que
efetivamente combatam os efeitos da estiagem. Ideia compartilhada pelo deputado
Gonzaga Patriota.
FBC
garante que tem buscado ferramentas para agilizar as ações no semiárido
nordestino. “Estivemos uma reunião com o presidente da Câmara Federal, Henrique
Eduardo Alves, para conversar sobre a perfuração de poços, implantação de
cisternas, construção de pequenas e médias barragens, implantação de sistemas
de abastecimento de água simplificado”, citou.
O
ministro ainda ilustrou que em Petrolina tem a Adutora de Cristália, de
Caititu e que as cisternas do município foram universalizadas. “Estamos
fazendo implantação de dezenas de pequenas barragens, portanto, trabalho tem
muito espalhado por todo o semiárido”, garante que os benefícios estão chegando
aos 1.400 municípios atingidos com a maior sena dos últimos 50 anos.
Sem
poupar o colega da base, o líder da bancada do Nordeste, deputado federal
Gonzaga Patriota, pontuou críticas à morosidade das ações. “O papel do político
é feito o papel da mãe, às vezes tem que bater, outras vezes alisar. Ninguém
nunca fez no Brasil o que os últimos governos desde de Fernando Henrique
Cardoso(PSDB) vem fazendo, mas se a gente não der uma pancadinha ficam
aqui só em anúncios. Anunciam milhões e milhões e os empréstimos e incentivos
não saem para os agricultores. Aqui e acolá a gente dá uma palmadinha pra ver
as coisas andarem”, ressalta.
Quanto à
distribuição centralizada de carradas d’água no interior do município, Patriota
foi contundente: “Isso é colocar a lata de água na cabeça do povo porque nem
jegue tem mais para carregar. Isso não vamos aceitar. Só as ONGs estão
construindo mais de um milhão de cisternas para absorver as águas das chuvas e
quando não tiver para o abastecimento dos pipas, então não cabe aqui em
Petrolina reduzir a frota de quarentas e poucos [41] para 24. Quer dizer que
Santa Filomena tem mais carros do que Petrolina”, compara a realidade de frotas
que atende os dois municípios. “Não vamos aceitar por isso que nós temos que
bater e não apenas alisar”.
Site Grande Rio FM
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