quarta-feira, 15 de maio de 2013

Gonzaga Patriota critica morosidade nas ações, enquanto Ministro anuncia convênios de combate à seca




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O sol atenuou, mas a chuva ainda não encheu os mananciais.  Recentemente o Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho esteve em no sertão pernambucano para assinatura de vários convênios de combate à seca, mas a queixa do homem do campo é sempre a mesma: demora na execução de ações que efetivamente combatam os efeitos da estiagem. Ideia compartilhada pelo deputado Gonzaga Patriota.
 
FBC garante que tem buscado ferramentas para agilizar as ações no semiárido nordestino. “Estivemos uma reunião com o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, para conversar sobre a perfuração de poços, implantação de cisternas, construção de pequenas e médias barragens, implantação de sistemas de abastecimento de água simplificado”, citou.

O ministro ainda ilustrou que em Petrolina tem a Adutora de Cristália, de Caititu  e que as cisternas do município foram universalizadas. “Estamos fazendo implantação de dezenas de pequenas barragens, portanto, trabalho tem muito espalhado por todo o semiárido”, garante que os benefícios estão chegando aos 1.400 municípios atingidos com a maior sena dos últimos 50 anos. 

Sem poupar o colega da base, o líder da bancada do Nordeste, deputado federal Gonzaga Patriota, pontuou críticas à morosidade das ações. “O papel do político é feito o papel da mãe, às vezes tem que bater, outras vezes alisar. Ninguém nunca fez no Brasil o que os últimos governos desde de Fernando Henrique Cardoso(PSDB) vem fazendo, mas se a gente não der uma  pancadinha ficam aqui só em anúncios. Anunciam milhões e milhões e os empréstimos e incentivos não saem para os agricultores. Aqui e acolá a gente dá uma palmadinha pra ver as coisas andarem”, ressalta.

Quanto à distribuição centralizada de carradas d’água no interior do município, Patriota foi contundente: “Isso é colocar a lata de água na cabeça do povo porque nem jegue tem mais para carregar. Isso não vamos aceitar. Só as ONGs estão construindo mais de um milhão de cisternas para absorver as águas das chuvas e quando não tiver para o abastecimento dos pipas, então não cabe aqui em Petrolina reduzir a frota de quarentas e poucos [41] para 24. Quer dizer que Santa Filomena tem mais carros do que Petrolina”, compara a realidade de frotas que atende os dois municípios. “Não vamos aceitar por isso que nós temos que bater e não apenas alisar”.

Site Grande Rio FM

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