Na
sequência de agrados para conter eventual sangria no futuro palanque eleitoral,
a presidente Dilma investirá pesado no governo de Sérgio Cabral (PMDB) e do
vice Luiz Fernando Pezão, candidato do PMDB à sucessão.
Após
trocar ministros para afagar descontentes e se reaproximar do PDT, PR e PMDB,
ela desembarca no Rio dia 27 de Abril para assinar contrato de financiamento R$
3,2 bilhões através do Banco do Brasil. O dinheiro financiará obras do estado e
do governo federal em parceria com o Palácio Guanabara.
Dilma
usa a estratégia num momento crucial, em que o estado do Rio luta na Justiça
contra o risco da perda dos royalties e em que o PMDB reclama da
pré-candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo.
O PMDB
ainda acredita que terá um vice do PT e que Lula e Dilma tiram Lindbergh da
disputa, diz um figurão do governo do Rio. E aliados de Cabral são pragmáticos:
Dilma “não tem” Minas, ES e SP. Então precisa de um aliado de peso Rio – o
governador e Pezão.
‘Aécio
Neves (PSDB) terá 7 milhões de votos só em Minas, e ainda ‘pega’ Sul da Bahia.
Tem São Paulo com ele (aliança com Geraldo Alckmin), e no Espírito Santo o
apoio do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), ainda bem cotado’, diz um
pemedebista. ( Blog Coluna Esplanada).
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