terça-feira, 16 de abril de 2013

Fusão: Congresso extraordinário define, na quarta, detalhes da união entre PPS e PMN

Fusão: Congresso extraordinário define, na quarta, detalhes da união entre PPS e PMN

O PPS realiza nesta quarta-feira (17), a partir das 10 horas, em Brasília, seu congresso extraordinário para sacramentar a fusão com o PMN. No evento que acontece no San Marco Hotel será definidos o nome e o número da nova legenda, os cargos de direção, além do estatuto. Paralelo ao trabalho para a formalização da nova força política, líderes do movimento já costuram um projeto nacional com objetivo de, no campo da oposição, enfrentar o PT na eleição presidencial de 2014.

“A movimentação política e as reações que estamos assistindo no governo e nas demais forças políticas, demonstram que a fusão cria um novo protagonista no processo eleitoral de 2014. Estamos viabilizando isso, esse é o nosso papel”, afirma o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).

Nos últimos dias, a imprensa tem especulado que o novo partido poderia atrair deputados e senadores de outras legendas. Falam de uma bancada que teria entre 20 e 30 parlamentares. Hoje, o PPS conta com 10 deputados e o PMN com 3. Freire prefere ser cauteloso nesse ponto. “O partido vê isso com cautela, até porque enfrentamos forças politicas contrárias que são muito fortes”, ponderou o presidente do PPS.

Freire destacou ainda que a decisão sobre a fusão foi tomada quase que por unanimidade na reunião do Diretório Nacional do PPS que aconteceu no último sábado, em Brasília. “A direção nacional do PPS está toda envolvida nesse processo e considera que a fusão é, nesse momento, um fato político do maior significado. Ela contempla uma coisa que era muita cara para o partido desde a passagem de PCB para o PPS, que é a formação de uma nova força política para o país”, resumiu.

O processo

Os dirigentes das legendas vão realizar encontros separados e, com a aprovação da união, promovem em seguida, ainda na quarta-feira (17), um ato conjunto para unir as atas dos congressos e marcar o nascimento da nova força política. Feito isso, o passo posterior é o registro da documentação em cartório e no Tribunal Superior eleitoral (TSE). Até o momento, existem duas propostas para batizar a nova força política: Mobilização Democrática e Esquerda Democrática. No entanto, está aberto espaço para indicação de outros nomes.

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