Falta de efetivo faz PRF fechar postos e diminuir fiscalização
Órgão fechou três postos no interior de Pernambuco sob a alegação de que não dispõe de efetivo para manter as instalações
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está fechando alguns dos 20 postos existentes nas rodovias federais do Estado. De dois meses para cá, três unidades foram desativadas: em Ribeirão (BR-101), na Mata Sul, em Carpina (BR-408), Mata Norte, e em Quipapá (BR-104), no Agreste. As duas últimas deixaram de funcionar este mês. O efetivo insuficiente e um plano estratégico de modernização operacional da PRF seriam as razões para as mudanças, segundo a superintendência em Pernambuco.
Outros quatro postos de fiscalização serão desativados até o fim do ano. São eles: Caruaru (distrito de Juriti, na BR-104), no Agreste, Igarassu (BR-101), no Grande Recife, Salgueiro (BR-116) e Petrolina (BR-428), no Sertão. O novo superintendente da PRF no Estado, José Roberto Ângelo de Barros, minimiza a ausência de efetivo como principal causa dos fechamentos. Explica que muitas das unidades estão sendo desativadas para serem agregadas às delegacias da instituição.
"Reconhecemos que o efetivo é insuficiente, mas essa não é a principal questão. Temos que diminuir o tempo de resposta ao cidadão e a fiscalização móvel é mais eficiente. Tirando o homem do posto, onde ele tem que atuar até como guarda patrimonial, aumentamos a presença nas rodovias", explicou. Segundo o superintendente, há postos que estão distantes dez quilômetros de uma delegacia, o que não faz sentido. "No Grande Recife tudo é mais fácil porque o cidadão percebe mais a presença do Estado. Existem diversos serviços que podem ser acionados em casos de acidentes. Mas no interior, principalmente no Sertão, muitas vezes a PRF é a única opção. Por isso, precisamos chegar a esse cidadão. Atender à população como um todo", argumentou.
Os postos de Salgueiro e de Petrolina seriam alguns exemplos de unidades que atualmente funcionam próximas a outras. "O posto de Salgueiro está a 500 metros da delegacia da área. E o de Petrolina fica a uma distância de dez quilômetros da delegacia. Não tem sentido. Nossos postos foram construídos há 40 anos e muitos estão em locais que hoje são inadequados", disse José Roberto. Um exemplo dessa desatualização das unidades são os postos de Igarassu, Ribeirão e Caruaru (Juriti). "As BRs foram ou estão sendo duplicadas e eles ficaram isolados."
Há, ainda, um grupo de postos que será alvo de um estudo de viabilidade, podendo vir a ser desativados: Moreno (BR-232), Floresta (BR-316), e Santa Maria da Boa Vista (BR-428). A falta de efetivo, entretanto, é fato na PRF. A instituição tem apenas 450 policiais no Estado, o que significa 50 homens por dia para cuidar de 11 rodovias federais e uma malha rodoviária de 2.300 quilômetros. "O lençol é curto e sempre será. No próximo ano deveremos receber um reforço de 50 homens, mas não será suficiente. Por isso, até para valorizar os nosso profissionais, estamos apostando na fiscalização móvel", afirmou o superintendente. (Inf. Jornal do Commercio)
Outros quatro postos de fiscalização serão desativados até o fim do ano. São eles: Caruaru (distrito de Juriti, na BR-104), no Agreste, Igarassu (BR-101), no Grande Recife, Salgueiro (BR-116) e Petrolina (BR-428), no Sertão. O novo superintendente da PRF no Estado, José Roberto Ângelo de Barros, minimiza a ausência de efetivo como principal causa dos fechamentos. Explica que muitas das unidades estão sendo desativadas para serem agregadas às delegacias da instituição.
"Reconhecemos que o efetivo é insuficiente, mas essa não é a principal questão. Temos que diminuir o tempo de resposta ao cidadão e a fiscalização móvel é mais eficiente. Tirando o homem do posto, onde ele tem que atuar até como guarda patrimonial, aumentamos a presença nas rodovias", explicou. Segundo o superintendente, há postos que estão distantes dez quilômetros de uma delegacia, o que não faz sentido. "No Grande Recife tudo é mais fácil porque o cidadão percebe mais a presença do Estado. Existem diversos serviços que podem ser acionados em casos de acidentes. Mas no interior, principalmente no Sertão, muitas vezes a PRF é a única opção. Por isso, precisamos chegar a esse cidadão. Atender à população como um todo", argumentou.
Os postos de Salgueiro e de Petrolina seriam alguns exemplos de unidades que atualmente funcionam próximas a outras. "O posto de Salgueiro está a 500 metros da delegacia da área. E o de Petrolina fica a uma distância de dez quilômetros da delegacia. Não tem sentido. Nossos postos foram construídos há 40 anos e muitos estão em locais que hoje são inadequados", disse José Roberto. Um exemplo dessa desatualização das unidades são os postos de Igarassu, Ribeirão e Caruaru (Juriti). "As BRs foram ou estão sendo duplicadas e eles ficaram isolados."
Há, ainda, um grupo de postos que será alvo de um estudo de viabilidade, podendo vir a ser desativados: Moreno (BR-232), Floresta (BR-316), e Santa Maria da Boa Vista (BR-428). A falta de efetivo, entretanto, é fato na PRF. A instituição tem apenas 450 policiais no Estado, o que significa 50 homens por dia para cuidar de 11 rodovias federais e uma malha rodoviária de 2.300 quilômetros. "O lençol é curto e sempre será. No próximo ano deveremos receber um reforço de 50 homens, mas não será suficiente. Por isso, até para valorizar os nosso profissionais, estamos apostando na fiscalização móvel", afirmou o superintendente. (Inf. Jornal do Commercio)
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